terça-feira, 10 de março de 2009

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"Mas cada vez mais, pessoas vulgares – e não apenas soldados ou funcionários públicos – vivem também separados das suas esposas. …o casamento em part-time é apenas uma das muitas maneiras que os casais com carreiras usam para fazer funcionar as suas vidas. E, a propósito, não é apenas para os jovens em início de vida. De acordo com especialistas da AARP, o número de pesoas casadas com mais de 50 anos que vivem separados triplicou, entre 2001 e 2005.
…pouco foi dito sobre os novos cônjuges em mobilidade – longe mas, ao mesmo tempo, constantemente ligados graças à tecnologia.
Viver em alternância é perigoso para o casamento? …as hipóteses destes casais se separarem são exactamente as mesmas dos casais que vivem em proximidade geográfica. Nem é provável, …, que os casais em part-time se sintam menos satisfeitos nas suas relações, ou cometam mais traições. Segundo o Dr. Guldner, desde que os casais encontrem uma forma de partilhar os acontecimentos do dia, falar sobre as grandes questões e, claro, “aprendam a arte do sexo à distância”, os casais em part-time têm uma hipótese de sucesso tão sólida como qualquer outro.

Quando estar afastado é a norma, estar junto pode assumir um significado especial.

No fim de contas, um dos parceiros acaba por mudar. Por isso, os casais em part-time não permanecem nessa situação para sempre, uma vez que as pessoas agora mudam de emprego no espaço de dois a quatro anos. As hipóteses são de que este seja o tempo durante o qual os casais em part-time permaneçam enquanto tal, antes de se unirem."
In microtendências de Mark J. Penn com E. Kinney Zalesne


Se esta é a relação ideal?
É a relação que me está a fazer feliz. É o que me importa.
A normalidade virá, ou não, com o tempo.
Fico com a seguinte frase: “quando estar afastado é a norma, estar juntos pode assumir um significado especial”.
Eu diria especialíssimo…


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